Esqueci tudo que estava contando, mas vou tentar recapitular. Vamos lá, força pra mim! Eu consigo focar no objetivo da história!
A Centelha estava se estrebuchando, lembrei! *Ri de novo da palavra esquisita, eu disse que vicia. Aí ela começou a me mostrar muita coisa sobre alter ego, porque ela queria que eu estudasse sobre isso, pra dá uns paratequieto nos meus fantasminhas. Sim, fantasminhas! Os pensamentos de mesma frequência acumulados se unem e formam esses seres. Ou seja, espiritual, físico e mental não tem separação, só na hora da didática. A gente separa tudo aqui na 3D pra tentar entender, mas não tem diferença doença física, espiritual e mental.
Por eu ser autista, esses acúmulos de pensamentos acontecem com um pouco mais
de facilidade, comparado a pessoas típicas. Não quero dizer que não é doença,
nem que é pra aceitar como algo trágico. A intenção é a gente buscar um
equilíbrio entre o físico e o espiritual. Afinal, estamos humanos e precisamos
cuidar desse avatarzinho aqui. Acontece que temos que tratar os machucados da
mente como qualquer ferida aberta. A gravidade vai depender da profundidade do
machucado. Não podemos comparar o machucado do outro com o nosso
arranhãozinho. Sim, o cérebro também dói! Vamos olhar mais pra ele, e nos
preocupar mais com ele. Coitado!
As vezes a Centelha me mostra esses pensamentos fora de mim, pra eu entender
que eles não me pertencem. Ainda bem que ela me mostra tudo como nuvenzinhas,
assim não me assusto pois sou cag@da. Fiz um post contando
essas experiências,
leia ele clicando aqui depois.
Bom, aí eu tava assustada da mesmíssima coisa ficar aparecendo pra mim, e em situações totalmente aleatórias. Quem já leu Conversando com Deus, vai entender que a Centelha fala com a gente assim, pela Matrix.
Primeiro eu estava vendo um filme e falava disso, alter ego era tipo o assunto
principal, só que se descobria só no fim. O nome do filme é Clube da Luta. Até
deu vontade de assistir de novo, para fazer uma resenha em um post futuro.
Logo depois do final do filme,
coisa "super normal" essa sincronia, surgiu pra mim na
internet, uma pessoa que tinha múltipla personalidade e ninguém tava
entendendo ela. Tipo, "igual" o cara do filme. Claro que
não era igual o personagem, adoram usar doença em filme de vilão e não é muito
legal, porque tem gente que é burra e generaliza. Mas o filme
é muito bom, fazer o quê. Infelizmente, assumo que já gostei até de
Fragmentado, que tem um vilão com múltiplas personalidades. Me julguem...
Também acho o Coringa um vilão interessante e ele é autista. Mas não é por
isso que ele me representa. Pra mim, seria o mesmo que dizer que quem tem
cabelo cacheado é tudo igual. Ou será que eu dizer que ele não me representa é considerado que vejo
problema. Não precisa mais me julgar, já me julguei.
Enfim, a pessoa com TMP estava tentando ensinar aos outros sobre a existência dessas personalidades. Eu fui a única que entendeu o que estava acontecendo ali, e comecei a conversar com uma dessas personalidades da pessoa. Gente, eu não tenho múltiplas personalidades, mas entendi que todos temos alter egos, mesmo que versões diferentes de uma mesma personalidade. Eu tenho uma Camilla deprimida, outra alegre, outra que as vezes é mais agressiva e quer se defender. Deus queria me mostrar isso, pra me ajudar a entender o mundo. Eu precisava conseguir perdoar as pessoas que me fizeram mal, e também a mim mesma.
Ela me contou que uma dessas personalidades também tinha fobia social.
Gente, isso em um grupo de espiritualidade no Facebook, tudo a ver.
Achei interessante, pois cada personalidade era completamente única e
complexa, inclusive com diferentes combinações de neurodivergências,
orientação sexual, religião, etc. Só que eu super curiosa, fui tentar
conversar, e acabei sendo capacitista. A pessoa foi educada, mas acho que meio
que incomodei, e fiquei bem mal por isso (tem um alter ego meu que se acha
inadequado e inferior). Não foi por mal, mas assim como fazem com nós
autistas, eu acabei romantizando a doença sem querer. Eu fiz perguntas meio
delicadas, porque queria entender a parte espiritual da coisa. Aí a pessoa
disse que essas personalidades não eram almas separadas e mandou eu estudar
sobre sabe o quê minha gente? Alter Ego!
Calma que essa novela tem
mais suspense ainda. Pra variar, minha fobia social me travou e comecei a chorar, eu
devia estar na TPM (de TPM choro por tudo mesmo, até propaganda de margarina).
Mas aí que a loucura ficou mais doida ainda. Bem nessa hora, um menino
aleatório do grupo me chamou inbox no Facebook, dizendo que tinha canalizado
que eu precisava de ajuda. O menino tinha por volta de uns 12 anos e disse que
era amigo do Arcanjo Miguel (amo). Imagina meu pânico, eu tenho vergonha
e fobia de gente, nessa hora descobri que tenho de espírito também. Ainda por
cima fiquei imaginando meus pensamentos mais esquisitos sendo lidos
abertamente.
Bom, nessas alturas já estava entregando pra Deus e aceitando o que viesse. Então, o menino me pediu autorização e me deu um tipo de Passe/Reiki a distância. O legal é que eu senti tudo, e aquilo era meio novo pra mim. Eu até sentia algo nos passes presenciais que já fui, mas não era tão nítido, e eu pensava ser o ar passando entre as mãos das pessoas. Na hora que acabou, eu soube sem ele falar nada. Nem tinha como eu saber, estava de olhos fechados e sem fones.
Gente, eu conto detalhes porque não é todo mundo que é acostumado com isso. Mesmo que esteja ficando cada vez mais normal pra mim, eu ainda acho tudo muito incrível e lindo. O meu universo particular é meio assim mesmo. Vão ter pessoas aqui achando nada de mais e outras que nem vão acreditar. Mas tudo bem... Mesmo que seja algo natural de todo ser humano, a gente se impressiona quando vai relembrando. Por isso, eu gosto de falar sobre esses detalhes que não são um tipo de conteúdo muito didático.
Olha só eu, enrolando pra não xingar meu conteúdo de inútil, e tentando falar de uma forma
mais educada que é meio inútil mesmo. Pra que tanta justificativa mulher... Tá explicado porque eu já atraí tanta gente comentando críticas aqui nesse
blog, olha só o que minha mente faz comigo. Já volto ao ponto, foi só um
insight que tive de mais um artigo pra fazer.
Focalizado novamente na história... O menino disse que viu muito amor no meu campo energético e também muita mágoa. Falou que a mágoa fica localizada na região do cóccix e ele purificou. Inclusive, melhorei de uma dor que estava sentindo ao sentar. Ele também disse que a minha gatinha é de Sírios e me protege das coisas que acontecem comigo durante a noite. Eu acho que sei o que pode ser, mas devia ter perguntado. Pensando bem, melhor assim, eu iria ficar com medo de dormir.
Depois ele perguntou se eu queria saber mais sobre ETS. Fiquei mais bugada
ainda, mas não tive coragem de perguntar nada.
Louca pra perguntar quando iam me levar de volta pra casa.
Até hoje morro de curiosidade,
mas não me chamem inbox pra isso, pois assusta a pessoa
desacostumada. Aí falei que era uma honra conversar com ele (não sei porque, mais na
hora saiu isso). Aí ele disse que a honra era dele, só eu que não lembrava.
Viu o tipo de coisa que minha fobia me impede de saber!? Era
SÓ (o só nunca é simples como parece nos textos e nas
palavras) perguntar Camilla!
Enfim, essa foi a história mais esquisita da minha vida até o momento. Por enquanto, minha coragem só permitiu isso. Esse é um dos motivos de eu precisar de terapia antes de me aprofundar (só medicação ainda não funciona muito).
Futuramente quero ter um canal no Youtube sobre esses assuntos. Mas além de eu ter medo de gente, eu ainda consigo ter medo de interagir com os desencarnados. E nem é medo por eles estarem mortos! Olha o absurdo da mente machucada por ser julgada e humilhada. Não consigo meditar direito, pois começo a sentir que vou sair do corpo e acabo desistindo de continuar. Estou indo com muita calma e a Centelha também. Ela entende e me apresenta alternativas pra eu evoluir, mesmo com as limitações temporárias dessa mente humana aqui.
Sobre o que senti com o arquétipo, eu contei no primeiro post lá da Camilla do
passado. Aquele que tá editado por uma outra Camilla de um passado menos
distante, que achava que era a Camilla do futuro.
Entendeu? Tomara que sim!
Outros artigos dessa novela doida:
Experienciando o Arquétipo do Camaleão 2 - Camilla do futuro
Experienciando o Arquétipo do Camaleão 1 - Camilla do passado