Desafios de Pessoas Autistas na Espiritualidade

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Desafios de Pessoas Autistas na Espiritualidade

Por que o blog mudou de nome? Responderei essa pergunta ao longo do artigo.

Depois que minha Centelha Divina me intuiu sobre eu ter Transtorno do Espectro Autista e TDAH nessa vida, comecei a observar diversos extremismos perigosos, visões superficiais de algo que é muito mais complexo, sensível e profundo.

Não desejo focar negativamente nas declarações carentes de empatia que vi por aí, entre alguns espiritualistas e estudiosos do assunto. Aqui a intenção é apenas esclarecer todos os equívocos que ouvi. Entendo, que a maioria das pessoas não é capacitista propositalmente.

Também não desejo debater sobre Autismo "funcional" ser uma deficiência ou não, pois essa nomenclatura não muda o fato de que precisamos de ajuda e tratamento. É necessário que esse assunto seja tratado com mais seriedade e empatia.


Todos os autistas são únicos e seus níveis de sofrimento podem ser completamente diferentes, dependendo da quantidade de traumas adquiridos ao longo da vida, tipo de sensorial e comorbidades.

Não se deve contestar laudos médicos, pois existe muito estudo por trás de tudo isso, e muita dor escondida. As pessoas neurotípicas não fazem ideia do sofrimento dos autistas. E não é culpa delas, já que estão dentro de um corpo bem diferente do nosso, apesar de externamente parecermos comuns.

As pessoas com autismo são mais sensíveis fisicamente, mentalmente e espiritualmente. O que os torna mais propensos a sofrer traumas emocionais. Isso ocorre devido a um maior processamento de pensamentos, sensações e energias. Por isso, alguns autistas criam uma quantidade muito grande de formas pensamento obsessoras. Sem contar os pensamentos e energias de outras pessoas, que nós também captamos com mais intensidade.

Apesar de todos os seres humanos fazerem isso em níveis reduzidos, pra nós é o mesmo que estar jogando o jogo da vida no modo ultra avançado, enquanto as outras pessoas estão no modo fácil. Nós precisamos sim de ajuda médica especializada e competente, para vencer esses desafios sem ficarmos ainda mais vulneráveis.

Dito isso, vamos esclarecer algumas das interpretações equivocadas e mal explicadas, que infelizmente me deparei ao ver espiritualistas tentando falar sobre Autismo.

Primeiro, é importante esclarecer que se auto-obsediar não é o mesmo que ter espíritos desencarnados malígnos ao seu redor. Formas pensamento são seres energéticos criados pelo próprio pensador. Esses seres, tendem a induzir a permanência do estado vibracional que os criou, a fim de se alimentarem e permanecerem vivos. Tudo tem vida, mas isso é assunto para outro artigo. Falar que Autistas são obsediados pode causar mal entendidos, preconceitos e até negligência dos familiares. Além de soar um tanto quanto capacitista resumir o Autismo a isso, já que todos seres humanos são de certa forma obsediados, e muitos também obsediam.

Assim como as outras pessoas, não necessariamente todos os autistas são anjinhos, muito menos estão sendo "castigados" por suas vidas anteriores. Até porque karma não é castigo, e essa percepção está focada em apenas uma das milhares de formas que o karma pode se manifestar.

Existem diversos motivos diferentes para um espírito passar pela experiência do sofrimento. Karma coletivo, karma genético, negligenciar a saúde em outra vida, ou simplesmente aprender o máximo sobre compaixão, a fim de auxiliar outras pessoas. Essas são apenas algumas das infinitas possibilidades.

Além da encarnação planejada, também existe a reencarnação compulsória. Esta, ocorre quando o espírito escolhe reencarnar imediatamente após a morte, seguindo o fluxo de atração da energia que estava na vida anterior. Nesse caso, uma pessoa que sofreu muito na vida anterior pode acabar sofrendo novamente. Até esses motivos variam, pode ser por ainda não ter transmutado essas energias, por crer que merece tal sofrimento, ou por não se sentir merecedora de uma vida tranquila.

Outro problema, é a exigência de uma positividade falsa e forçada aos autistas que tentam expressar seus sentimentos, o que os deixa ainda mais isolados, tristes e doentes. O autismo existe e fechar os olhos não torna o mundo mais bonito. A negação da dor não positiva o sofrimento (pelo contrário), assunto também para outro artigo.

Estamos humanos e toda experiência de vida deve ser honrada e respeitada. Lembrem-se que Jesus esteve humano e se permitiu sofrer e chorar. Cada história no palco da vida é única, e deve ser vista como um belo filme, onde aprendemos novos pontos de vista. As vezes, as pessoas apenas precisam de mais abraços e menos opiniões.

É por tudo isso que o blog mudou de nome. Agora falarei também sobre sofrimento, de uma forma realista, porém otimista e construtiva. Pois meu jeito de ressignificar a dor, é auxiliando outras pessoas através da minha experiência. E quem sabe eu consiga despertar em alguns corações, um pouquinho mais de compaixão e empatia.



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